Beleza da terra: Nas passarelas de 1972

Tadeu Spilere| Fotos: Lucas Sabino – Nossa Gente

Iraci Frigo Gava representou Nova Veneza e Criciúma nos principais concursos de beleza do Estado

Aos 61 anos, Iraci Frigo Gava ainda preserva a beleza e as características que a levaram aos principais eventos de beleza de Santa Catarina em 1972, quando tinha 18 anos. A passagem pelas passarelas foi breve, mas deixou lembranças guardadas até hoje com carinho pela veneziana.

Após uma gincana promovida pela Rádio Difusora, ela foi convidada a participar do concurso criciumense de beleza. Foi eleita miss da cidade e, a partir de então, passou a representá-la em diversos eventos. “Precisei estudar bastante sobre Criciúma. Além disso, também representava as indústrias do município. Então tive que me preparar bastante”, conta.

A professora aposentada lembra que na época os concursos eram diferentes dos atuais. “Era bem mais valorizado. Envolvia rádios, colunistas, e muitas pessoas acompanhavam. Tanto que muitos lembram dos meus desfiles até hoje”, comenta.

O título no Sul levou Iraci à disputa pelo posto de miss Santa Catarina. Em Blumenau, ela se reuniu com candidatas de várias cidades e por pouco não ficou com o primeiro lugar. “Uma das juradas conversou comigo e me preparou porque ei iria ganhar. Mas o que acontece é que no ano anterior já havia sido uma criciumense, e não iriam dar duas vezes seguidas. Então foi a candidata de Itajaí quem ganhou”, lembra a veneziana.

Porém, naquele mesmo evento, ela conquistou o título chamado Miss Objetiva, o que a credenciou para o concurso nacional, que foi realizado em São Paulo no mesmo ano. “Lá fiquei em segundo lugar do Brasil”, ressalta.

“Foi tudo numa dosagem certa”

Mesmo com propostas para dar continuidade à vida de modelo, Iraci resolveu seguir outros caminhos

“Foi meteórico”, resume Iraci quando fala da carreira nas passarelas. Tudo aconteceu em 1972, quando estava com apenas 18 anos, no terceiro ano do Colégio São Bento. Com o sucesso naquele ano, surgiram propostas para dar continuidade à profissão de modelo, mas ela preferiu seguir outros caminhos.

“Hoje não me arrependo de nada, pois vivi o que tinha que viver. Acho que foi tudo numa dosagem certa. Fiz minha carreira de professora e construí uma bela família. Claro que tudo aquilo foi muito importante e carrego sempre comigo com muito orgulho. Trouxe grande reconhecimento”, declara.

Apesar de oficialmente ter representado Criciúma nos eventos, o nome de Nova Veneza estava sempre presente. “Sempre tivemos mulheres muito bonitas por aqui, tanto naquela época quanto agora”, conclui, contando que constantemente é convidada para ser jurada em concursos de beleza.

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Beleza da terra: Nas passarelas de 1972
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